A centrífuga é um equipamento utilizado em diversos laboratórios com a função de separar e/ou concentrar materiais suspensos em uma solução.
Atualmente, existem diversos tipos de centrífugas, rotores e tubos especializados para realizar a centrifugação e para a escolha do equipamento ideal é importante levar em consideração 3 fatores básicos:
1 – Velocidade máxima de centrifugação;
2 – Capacidade dos tubos utilizados na centrífuga;
3 – Temperatura utilizada durante o processo.
O primeiro passo para a exatidão do resultado é a escolha do modelo ideal para atender a necessidade do seu laboratório.
Após a escolha da centrífuga ideal, é preciso seguir as boas práticas de centrifugação para garantir um resultado preciso, de qualidade e seguro, como:
Local de instalação
É importante que o equipamento seja instalado em uma bancada plana e antiderrapante para evitar que a centrífuga saia o lugar.
Instalação adequada do rotor
Se o seu equipamento possuir rotores intercambiáveis, é importante garantir que ele esteja posicionado corretamente e preso firmemente no motor. O rotor de uma centrífuga mal colocado pode causar erros no processo.
Balanceamento da centrífuga
A centrífuga deve sempre estar equilibrada. Assim, para cada tubo deve ser colocado outro tubo do lado oposto com o mesmo peso, balanceando a centrífuga. Esse processo deve ser feito para todo o rotor e toda centrífuga, incluindo microcentrífugas e rotações de baixa velocidade. Vale lembrar que nem sempre um tubo com o mesmo volume terá o mesmo peso, isso dependerá da densidade amostra. Em alguns casos, como na ultracentrífuga será necessário pesar os tubos individualmente.
Término do ciclo
As principais consequências de erros são a centrifugação incompleta. Nunca interrompa o ciclo da centrifugação, e jamais utilize as mãos como freio. Aguarde até que a centrífuga pare completamente antes de retirar os tubos.
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